Coordenado pelo professor Alcenísio José, do Instituto de Física da Ufal, e realizado em parceria com o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), o projeto atua na fronteira da ciência, desenvolvendo pesquisa em circuitos fotônicos integrados para aplicações em tecnologias quânticas. Com foco em publicações de impacto internacional e avanços com potencial tecnológico e social de longo alcance.
“Assumir a gestão de projetos financiados por instituições internacionais representa um desafio significativo e uma valiosa oportunidade de aprendizado para a equipe da Fundepes. Essa experiência tem fortalecido a Fundação, tornando-a mais preparada e consolidada para estabelecer novas parcerias internacionais”, destacou o gerente da Unidade de Projetos da Fundepes, Felipe Moura.
Segundo a assessoria de comunicação da Ufal, na última terça-feira, foi realizada uma reunião para dar início aos trabalhos. “Este encontro da coordenação e equipe técnica com as áreas de RH [Recursos Humanos], compras, financeiro, assessoria de relações internacionais, projetos e prestação de contas da Fundepes é o ponto de partida da execução desta iniciativa. Trabalhando em conjunto, a fundação visa garantir o suporte necessário para uma execução eficaz e transparente desde o princípio”, destacou a assessoria da Universidade.
Computação quântica
Vivemos na era da tecnologia, mas ainda não vimos tudo: a computação quântica — que nos últimos anos deu pequenos, mas importantes passos incentivados pelas grandes empresas — promete revolucionar quase tudo o que sabemos. A seguir, revisamos suas possíveis aplicações, que vão desde a cibersegurança até a mobilidade, passando pela saúde. A computação quântica está destinada a revolucionar a informática.
Em um mundo binário de zeros e uns, os computadores quânticos seriam como os Albert Einstein da informática, cérebros eletrônicos extraordinários capazes de realizar em alguns segundos tarefas quase impossíveis para um computador clássico.
A multinacional IBM será a primeira a comercializar um destes prodígios da tecnologia, o Q System One, um cubo de vidro com quase 3 x 3 metros e 20 qubits que foi apresentado em 2019 e estará disponível para o setor empresarial e a pesquisa.