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Caso Ana Beatriz: Polícia acredita em crime premeditado após possível simulação de gravidez

Publicada em 05/05/25 às 19:22h - 8 visualizações

Por Ana Paula Omena / Tribuna Hoje


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Caso Ana Beatriz: Polícia acredita em crime premeditado após possível simulação de gravidez
 (Foto: tribuna hoje)
Em entrevista coletiva concedida na manhã desta segunda-feira (5), na sede da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas, no Centro de Maceió, a Polícia Civil informou que trabalha com a hipótese de que o assassinato da adolescente Ana Beatriz Moura, de 15 anos, tenha sido premeditado. A motivação, segundo a investigação, pode ter sido uma possível simulação de gravidez feita pela jovem, o que teria levado o suspeito — um homem casado e pai de três filhos — ao desespero, resultando no homicídio.

Ainda de acordo com a delegada, conversas obtidas com colegas da jovem sugerem que Ana Beatriz chegou a afirmar que estava grávida e até que já sabia o sexo do bebê. No entanto, nenhum exame ou registro de atendimento médico comprovou a gestação, e o laudo necroscópico não encontrou sinais de gravidez.

A delegada Talita Aquino, titular da Delegacia de Combate aos Crimes contra Criança e Adolescente (DCCCA) e presidente do inquérito, apresentou detalhes do trabalho investigativo desde o desaparecimento da jovem, ocorrido em 8 de abril. “Desde o início, todas as forças de segurança estiveram empenhadas para elucidar o caso. Infelizmente, não tivemos o desfecho que gostaríamos”, disse a delegada, destacando a colaboração da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Perícia Oficial e Polícia Penal.
Segundo a polícia, Ana Beatriz foi vista pela última vez ao sair do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), onde teve aula pela manhã. Ela teria dito à família que teria aula em dois turnos, mas isso foi desmentido durante as investigações. Na verdade, a adolescente teria ido ao bairro Garça Torta, onde se encontrou com o suspeito — um homem próximo à família, com quem mantinha um relacionamento extraconjugal.

“Uma das pistas que ajudaram foi um PIX de R$ 14 feito no dia do desaparecimento. O valor, enviado por um terceiro a pedido do suspeito, seria para custear uma corrida por aplicativo, levando Ana Beatriz ao encontro. O mototaxista que fez a corrida foi ouvido e descartado como suspeito”, ressaltou a delegada.

O suspeito chegou a ser preso preventivamente quatro dias após o desaparecimento, mas negou envolvimento. O corpo de Ana Beatriz foi localizado no último sábado (3), após informações repassadas pela Polícia Penal. “Estava em uma fossa da chácara com tampa de cimento, ​encoberta por terra e folhagens, dificultando a localização — mesmo com cães farejadores e várias buscas anteriores na área”, frisou a delegada.
A perita Rosana Coutinho explicou que o estado de conservação do corpo se deu devido ao ambiente frio e úmido, o que provocou o fenômeno da saponificação. Isso impediu a identificação por papiloscopia. Agora, a identidade deverá ser confirmada por exame odontológico e, caso necessário, por DNA. “Durante o exame necroscópico, não foram observadas lesões por arma de fogo ou arma branca. Trabalhamos com hipóteses como envenenamento ou esganadura”, completou.
A delegada Thalita ressaltou que não há indícios de que Ana Beatriz tenha sido mantida em cativeiro, e que a ocultação do corpo foi uma das maiores dificuldades da investigação. A polícia também não considera, por ora, a esposa do suspeito como envolvida diretamente no crime, embora novas diligências estejam em andamento.

A Polícia Civil solicitará a renovação da prisão do suspeito e pretende ouvi-lo novamente. A investigação segue aberta e não se descarta a participação de uma segunda pessoa na execução ou na ocultação do cadáver.

O resultado oficial de identificação do corpo e da causa da morte deverá ser divulgado até o fim da semana.



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